segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013

Lendo minhas antigas retrospectivas eu percebo que uma coisa nunca muda: o aprendizado. O aprendizado sobre a vida, sobre valores, sobre amizade. Eu sempre falo sobre como conheci pessoas novas e fiz novos amigos, porque isso acontece todos os anos. Sempre entram pessoas nas vidas umas das outras, e sempre saem também, por isso é um tema tão recorrente em meus textos de fim de ano. E esse ano não podia ser diferente – mas tentarei não me prolongar nesse aspecto. Esse ano na verdade não foi de muitas amizades, acredito que fiz apenas bons colegas que ficarão comigo até o fim dessa jornada – que agora eu acredito ter um fim – chamada Ensino Médio (Técnico).
Mas, dentre tantas pessoas que passam em minha vida, em 2013 eu conheci uma em especial que eu não posso deixar de citar: o meu namorado. O cara que faz de mim a garota mais feliz do mundo! E esse ano foi incrível – na maior parte – por isso. Vivi muitas coisas diferentes com ele ao meu lado, então foi, e continua sendo, uma experiência nova, incrível e deliciosa!

Pela primeira vez desde que tenho esse blog, está sendo muito difícil fazer uma retrospectiva, porque não sei o que escrever. Aliás, sobre o blog... Esse foi o ano em que menos escrevi. E não é porque eu não quero, ou porque tenho preguiça ou não tenho tempo. Eu não consigo. Não tenho inspiração, sei lá. Escrevo cartas às vezes, com destinatário definido e muito pessoais, portanto não é algo que eu postaria. Mas tentarei escrever mais, para o meu próprio bem.
Então, para finalizar, vou falar um pouco da parte acadêmica – que quem me lê sabe, nunca pode faltar. Devido à greve do ano passado, esse ano eu praticamente tive 3 períodos (semestres). Terminei o quinto, fiz o sexto e estou no meio do sétimo. As notas não estão lá aquelas coisas e já está todo mundo cansado do que acreditávamos ser interminável, mas ao ver os amigos se formando dá uma alegria de acreditar que esse dia chega, sabe? Então estou aqui, no último ano, penúltimo semestre, a alguns meses de me tornar uma Técnica em Mecânica. E tudo o que eu posso dizer agora, no fim dessa retrospectiva bem meia boca é, adeus e ATÉ O ANO DA FORMATURA!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Como interpretar um olhar?

Ela adora o jeito como ele a olha, apaixonado, sem dizer uma palavra. Aquele silêncio é um momento mágico, onde tudo pode acontecer. Inclusive nada. Apenas olhares apaixonados e dois corações explodindo de felicidade. Mas ela não consegue. Ela não consegue ficar calada. E ele não se importa. Ele conhece seu jeito inquieto, que tem medo de um olhar. Um olhar que pode dizer muitas coisas. Um olhar que ela tem medo de ler. Um olhar que nem sempre ela sabe retribuir, pois não sabe o que os olhos dele estão dizendo. E então ela fala. Fala qualquer coisa, joga conversa fora. Acaba com a magia, porque ela tem medo que a magia acabe de outra forma e ela não possa controlar. E então ela fala, porque sempre foi melhor com palavras. Porque as palavras também podem machucar, mas nunca, jamais machucariam tanto quanto um olhar mal interpretado.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Curitiba

Centro da cidade

Curitibano é frio, é reservado, é quieto, é mais fechado, e as pessoas reclamam disso como se em suas cidades o povo não tivesse suas peculiaridades também, nem sempre muito agradáveis.
Muita, mas muita gente, xinga Curitiba, diz que Curitibano é uma "raça" horrível e blá blá blá, mas ao contrário das pessoas de todas as outras capitais juntas, nós temos um grande diferencial: a partir do momento que alguém ousar falar uma palavra em desrespeito a nossa cidade, deixaremos toda nossa "antipatia" de lado e nos uniremos para protegê-la.
Eu amo Curitiba com todo meu coração por diversos motivos. Eu nasci aqui, eu cresci aqui, eu tenho amigos, família, uma vida maravilhosa nessa cidade mais maravilhosa ainda. Temos o melhor Transporte Coletivo do país, somos a Capital da Biodiversidade, temos pontos turísticos incríveis, teatros maravilhosos, e nossa cidade inspira cultura. Eu admiro muito Curitiba por tudo isso, principalmente a última parte. Sempre há peças teatrais de todos os tipos, em todos os cantos da cidade. Shows de música, comédias, dramas. Modéstia à parte, temos um povo extremamente culto e vivemos numa região - o Sul, de forma geral - que colabora mais do que qualquer outra para o desenvolvimento do nosso país. Sei que tem gente que diz que todo Curitibano diz isso, porque Curitibano é metido, acha que Curitiba é melhor que qualquer outro lugar - o que é verdade, porque amamos nossa cidade -, mas nós temos motivos para nos orgulhar. Curitiba tem defeitos, com toda a certeza, mas suas qualidades nos fazem ter um orgulho imenso de viver aqui.
Eu sou Brasileira e me orgulho disso. Às vezes peco em enxergar apenas o lado ruim do nosso país - que é bem grande, aliás -, mas sei que o Brasil tem suas qualidades e, independente do quanto alguém de outra cidade possa me xingar por dizer isso, eu acredito que Curitiba é um ponto alto do Brasil. Imaginem se todas as capitais fossem como a minha, o país não seria muito melhor? Curitiba é um exemplo e todos sabem disso, mesmo que hesitem em admitir. Muitas outras cidades tem seus pontos altos, exemplos que nós, Curitibanos, também poderíamos seguir. Não estou menosprezando nenhuma outra cidade, que fique claro. Estou só mostrando a vocês que, quem vem de fora e fica com essa impressão ruim, não sabe de absolutamente nada, apenas.

Como vocês puderam perceber ao longo desse texto, eu sou uma Curitibana fanática e jamais deixarei alguém abrir a boca para falar mal da minha cidade, mas é somente porque as qualidades superam os defeitos e tornam Curitiba o que ela é hoje, essa Cidade Maravilhosa, orgulho para seus habitantes.

E tenho dito.

P.S: Feliz Aniversário!

sábado, 2 de março de 2013

Encontrar o amor

Quando eu era criança, eu ficava pensando como funcionava essa coisa de encontrar o amor. “Poxa, com tanta gente no mundo, como eu posso ter a sorte de gostar de alguém que também gosta de mim? Há de ser uma enorme coincidência.”

Conforme fui crescendo, percebi que não se trata de coincidência. Na maioria das vezes, a pessoa que você gosta não vai gostar de você logo de cara, por isso é necessário conquistar. O amor não vem de graça. E essa coisa de se olhar e se apaixonar instantaneamente só acontece em filme.

Eu descobri que, na verdade, vai ter muita gente no mundo que vai te querer (querer ≠ amar). Quantos caras você já conheceu na vida? Com quantos já saiu, beijou, namorou? Por quantos caras você já se apaixonou? E por quantos você nunca sentiu nada demais? Esses caras nós conhecemos em festas, no colégio, no trabalho, na rua. E aí há uma atração, primeiramente física, e às vezes não passa disso. Eu descobri que muita gente no mundo vai gostar de você – ou da sua aparência – e querer te ter nos braços ao menos uma vez. E, no meio desses tantos, pode ser que se encontre o amor. Porque ele está nos mesmos lugares. Pode-se conhecer numa festa ou virando uma esquina. Pode-se dar um beijo e nunca mais encontrá-lo por anos. Pode ser um grande amigo que você nunca imaginou ser algo mais. O amor se esconde das maneiras mais estranhas nos lugares mais óbvios. E é por isso que você só o encontra quando não está procurando.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mordida

– Você é diferente de todas as mulheres que conheci – disse ele, com o olhar preso ao dela. – Eu não achava que você estava falando sério, mas você realmente pareceu falar o que pensava quando disse que ia salvar a humanidade de criaturas como eu. Nada ia obstruir seu caminho. E nada tem obstruído mesmo. Você é incrível. Sabe disso, não sabe?

Incrível? Ela era incrível? Ninguém jamais a tinha chamado de incrível. De estranha, sim. De bizarra, muitas vezes. De louca, inúmeras vezes.

Mas nunca de incrível.
                                                                                         Mordida, p. 38 - Meg Cabot

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Certos laços nunca se desfazem

Hoje reencontrei as meninas mais importantes da minha vida.

É tão bom ver que cada uma seguiu o seu caminho e hoje está feliz, mas sem esquecermos umas das outras. E mesmo que não nos vejamos com frequência, quando nos encontramos é sempre incrível. É como se não houvesse distância. E na verdade não há nada mais que essa distância física que precisamos aprender a combater. Não se pode deixar pessoas tão importantes irem embora assim tão fácil. Ou melhor, não se pode deixa-las partir, de modo algum. Pessoas que guardam em suas mentes e em seus corações – assim como guardo no meu – grandes lembranças de uma vida juntas. Uma vida compartilhada e muito bem vivida, creio eu. Conversamos tanto, lembramos de tantos momentos e tantas pessoas e tantas bobeiras. Não há nada melhor do que ter essas lembranças em forma de gente e poder revê-las e matar um pouquinho a saudade de um tempo que quase volta quando estou com vocês.

Porque certos laços nunca se desfazem. E certas pessoas nunca devem ir embora.

Ei, meninas, (esse texto está esquisito e feito às pressas porque as ideias iam e voltavam como um furacão, mas) o mais importante, não esqueçam: eu amo vocês!


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Noite vazia

Uma noite escura e vazia. Assim como estava a casa. Ouvia-se apenas a respiração de um sono profundo. Só ela ainda estava acordada. Tinha medo de encostar a cabeça no travesseiro. Tinha medo de pensar. Trazer boas lembranças e as más também. E a esperança. Sempre a esperança. Mesmo sem ter em que se apoiar, sem ter motivos para acreditar que vale a pena continuar… pensando.
Era uma tortura.

A noite estava escura e vazia. Assim como seu coração.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Quem somos nós, afinal?

Acredito que cada pessoa é uma junção de tudo o que ela vivencia, tudo que acontece ao seu redor. Não nascemos com uma personalidade pronta, criada somente para nós. Nascemos, crescemos e aprendemos, em meio à sociedade, as noções de certo e errado, bom e ruim. O que não significa que tudo o que a gente aprende é realmente aquilo e ponto final. Mas é isso que constrói o que somos. Acredito que a personalidade de uma pessoa se forma aos poucos, principalmente na adolescência, com grande influência do meio em que ela vive e de tudo o que vê por aí. Descobrimos o que gostamos, o que não gostamos, e isso vai montando nosso próprio ser. Pensando dessa forma, é difícil dizer de onde viemos, afinal, uma pessoa é uma junção de muitas pessoas e vivências, e essas pessoas são feitas de outras pessoas e isso nunca teria um fim. Eu não sei como tudo começou, de onde surgiram as ideias e os princípios que hoje a maioria da sociedade adota como corretos, apenas acredito que, ao longo do tempo, as pessoas vão aprendendo a interpretar essas visões de mundo de uma maneira própria, e é por isso que os ideais mudam de uma geração para a outra.
Tudo isso ocorre devido à filosofia. O filosofar faz parte de nós, seres humanos. Podemos andar tranquilos pela rua, distraídos e sem pensar em nada, ou pensando demais nos problemas e na correria do dia a dia, e então acreditamos não termos tempo para essas “baboseiras”. Mas a verdade é que estamos sempre refletindo. Por que eu gosto disso? Por que ele é assim? Por que isso é considerado certo e não aquilo? Coisas aparentemente sem explicação, e que pensamos não fazer diferença, na verdade nos afligem, despertam nossa curiosidade. Por que é isso que os filósofos são. Curiosos. Eles vão atrás de temas que as pessoas normalmente não se importam em tentar entender e, muitas vezes, essas reflexões cansam, pois parecem não nos levar a lugar algum. E às vezes realmente não levam. Trazem apenas o desconforto e a insatisfação por não encontrar respostas. Mas é isso que torna o filosofar essencial. O ato de filosofar nos torna livres, nos faz pensar a nossa própria maneira, nos tornando capazes de formular opiniões próprias e agir em função delas. Quando paramos de filosofar, acomodamo-nos. É como se aceitássemos que as coisas são assim simplesmente porque tem de ser assim. E não é justo com nós mesmos, depois de tantas reflexões, simplesmente cruzarmos os braços e aceitarmos que as coisas são como são. Por isso repito, o filosofar faz parte de nós, está dentro da gente, e podemos nem sempre chegar a respostas totalmente esclarecedoras, mas são as perguntas que nos movem, e é o não saber que nos leva a caminho da sabedoria.

Texto escrito em 19/12/12, a partir da análise e compreensão do texto A Natureza da Atividade Filosófica, de Marco Antonio Franciotti, para a disciplina de Filosofia.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Insaciável (2)

Já fazia algum tempo que tinha sido beijada por um homem com batimentos cardíacos e sangue pulsando nas veias... duas coisas que Alaric Wulf tinha em abundância. Ela podia sentir as duas coisas com intensidade enquanto ele a beijava com lenta deliberação... um beijo que ele parecia não ter pressa de terminar, um beijo sobre o qual ele parecia, se ela não estivesse enganada, ter pensado antes... pensado bastante. Alaric Wulf a estava beijando como se fosse o último beijo que daria em alguém em sua vida.

                                                                                          Insaciável, p.458 - Meg Cabot