quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Diário de Viagem: São Paulo (2º dia) - Maximus Festival

Oi, gente!

Segundo dia de viagem, dia de festival!

Acordamos cedo, tomamos café e fomos de Uber até Interlagos (agradecemos todos os dias pela existência do uber em SP porque salvou nossas vidas).

Chegando lá, entramos e demos uma volta para conhecer o lugar. Tinham três palcos. No menor deles estavam rolando uns shows de bandas nacionais que não nos interessavam, então ficamos passeando até começarem os shows nos outros dois palcos, que eram intercalados. Tinham muitas barraquinhas de comidas e bebidas, e também de camisetas e lembranças do festival, além de outros acessórios bonitinhos como pulseiras e colares.

Palcos Rockatansky e Maximus (Foto: Maximus)

O primeiro show foi da banda Steve N' Seagulls, uma banda muito legal que faz covers de rock e metal numa versão country. Nós assistimos de longe e nos divertimos muito com o ritmo das músicas. Eles fazem versões realmente incríveis para músicas famosas que nós jamais imaginaríamos escutar de outra maneira. Aqui um exemplo porque é muito legal.

Steve N' Seagulls (Foto: Maximus)

A segunda banda, Hollywood Undead, nós não demos muita bola (eu achei uma bosta) e ficamos assistindo de longe, nos mantendo em frente ao palco da esquerda, onde seria o próximo show, que era o que eu estava esperando ansiosamente por muitas semanas.

A terceira banda era a que eu mais queria assistir, Shinedown. Infelizmente, o show foi extremamente frustrante. Atrasou uns vinte minutos porque os caras que estavam passando o som demoraram pra dar o ok e deixar a banda entrar, e mesmo com essa demora toda, quando o Brent começou a cantar a primeira música, não saía porra de som nenhum do microfone dele! Eles terminaram a primeira música e o vocalista desceu do palco e foi até a caixa de som que fica atrás da multidão para tentar resolver o problema. Ouvir a voz dele por uns dois segundos encheu nossos pobres corações de esperança, mas logo o microfone parou de funcionar de novo. Além da guitarra não estar funcionando o tempo todo também. Resumindo, eles tocaram quatro músicas só com baixo e bateria, e deixaram por isso mesmo. Eu fiquei sem saber se a culpa era da equipe da banda ou do festival, mas considerando os shows seguintes, tenho certeza que o problema foi da equipe do Shinedown e eu fiquei extremamente decepcionada. É uma das bandas que mais gosto na vida, e agora o que me resta é esperar a oportunidade de um outro show. Um no qual os equipamentos funcionem :(

Em seguida foi a vez do Hellyeah. Não acompanhamos o show todo, e no meio encontramos uma amiga minha de muitos anos que conheci na internet. Foi muito legal conhecer ela e o namorado pessoalmente em um dia tão especial. Quando a banda estava quase terminando o show, tocaram a música que meu namorado estava esperando, aí ele e o namorado da minha amiga foram para o meio da multidão.

A banda seguinte era outra que eu estava ansiosa para ver, Black Stone Cherry. Eles chegaram com tudo e abriram o show com a música que eu e o Caio mais gostamos, Me and Mary Jane. Foi a primeira música do BSC que ele me mostrou e fez eu me apaixonar pela banda na hora. Depois eles tocaram outras músicas que eu também adoro, como Blame it on the Boom Boom e In My Blood. A presença de palco do Chris Robertson foi sensacional e ele fez todo mundo cantar junto. Para mim, o melhor show do festival. Só quero mais.

Black Stone Cherry (Foto: Maximus)

Em seguida, Halestorm, uma banda que não nos interessava e ficamos ouvindo de longe (porque né, não tinha como não ouvir), esperando a próxima que o Caio tanto adora.

Então veio o Bullet For My Valentine. Eu só conhecia a banda de nome, então fiquei meio perdida nas músicas, e também um pouco assustada com os cavalos fazendo mosh na nossa frente. Eles não sabiam brincar de ir em show, sabe? Não era aquela rodinha legal onde todo mundo pula, eles estavam literalmente se estapeando, bem na minha frente. Mas enfim, eu foquei no show e foi muito legal. A parte que eu mais gostei na verdade foi poder estar lá com o Caio porque sei que é uma banda muito especial para ele.

Logo depois veio o Disturbed, uma das bandas mais aguardadas do dia. Nós não conseguimos nos enfiar na multidão de jeito nenhum porque estávamos no palco ao lado até o fim do show do BFMV, então assistimos de longe, mas mesmo assim foi incrível. O Caio já havia me mostrado algumas músicas e eu tinha gostado, e a voz do vocalista ao vivo foi de arrepiar, principalmente no cover de Sound of Silence.

Em seguida veio o Marilyn Manson. Eu tinha ouvido músicas dele e não gostado, mais por causa dos clipes eu acho, do jeito esquisitão dele. Aí ele entrou no palco de paletó e barba e eu fiquei confusa. Mas o show foi ótimo. Se tem uma coisa que ele sabe é se apresentar. A cada uma ou duas músicas ele trocava uma peça de roupa ou levava um acessório para o palco, foi uma encenação incrível. É claro que ele estava extremamente drogado, mas de um jeito ou de outro ele sabia o que estava fazendo. Quando ele entrou no palco usando muletas, o Caio ficou louco, dizendo que fazia parte do clipe da música Sweet Dreams. Esse cara é bom no que faz.

Marilyn Manson (Foto: Maximus)

A atração mais aguardada da noite era a alemanha Rammstein. Nem eu, nem o Caio gostamos da banda, mas ficamos para ver a abertura do show, que dizem ser sempre épica. Realmente, foi uma belíssima abertura. Então nós acompanhamos a primeira música e fomos embora. Exaustos. Porém extremamente felizes.

Tirando a frustração com o show do Shinedown, o festival foi incrível e eu estou muito feliz por ter tido a oportunidade de ir. Obrigada, Caio. 

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