domingo, 26 de agosto de 2018

XX CECEMM - São Carlos

O CECEMM é o Congresso dos Estudantes de Ciência e Engenharia de Materiais do Mercosul, organizado por alunos de Engenharia de Materiais, com o objetivo de promover trocas de experiências entre estudantes, pesquisadores e profissionais da área.

Só esse ano, no 3ª ano de faculdade, que eu realmente fui atrás para entender do que de fato se tratava esse congresso, depois que eu vi que essa edição do CECEMM traria ninguém mais ninguém menos do que o homem que escreveu o livro base do nosso curso, a famosa "bíblia" de Engenharia de Materiais (Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução), o lindo maravilhoso William D. Callister Jr.

O Centro Acadêmico de Engenharia de Materiais aqui da UFSC conseguiu transporte gratuito para os alunos que iam no congresso, eu comprei meu ingresso e, depois de algumas semanas de espera e 16 longas horas de viagem, chegamos lá na tarde de domingo (22/07), algumas horas antes da abertura do evento. Após a cerimônia de abertura, teve um coquetel delicioso e logo começou a integração entre tantos estudantes de tantas partes do país, e eu já comecei a conhecer novos rostos que me acompanhariam durante a semana.

UFSC no XX CECEMM!

Logo na segunda-feira já sabíamos que muitas emoções estavam por vir, pois era o dia da palestra mais aguardada, o dia de conhecer o Callister de pertinho. Foi muito especial para mim porque desde quando eu tinha aula de materiais no técnico eu já usava o livro dele como base, afinal, tem um pouco de tudo e é muito bom mesmo, e foi assim que eu fui parar na Engenharia de Materiais, e o resto todo mundo sabe. Enfim, foi um momento muito especial para todos.

Eu (pouco feliz) e o Callister.

Ele contou sobre a carreira dele como escritor, sobre como a oportunidade de escrever um livro didático de materiais surgiu sem querer e hoje ele não se vê fazendo outra coisa da vida. E deu aquele conselho clichê de que devemos fazer o que nos faz feliz.

Enfim, tiveram outras palestras também, e se eu começar a escrever o nome de cada um vai ficar muita coisa, mas a maior parte eram professores do Departamento de Materiais da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), onde foi fundado o primeiro curso de Engenharia de Materiais do Brasil, e era uma das universidades organizadoras do evento (em parceria com a USP-São Carlos).

Laguinho na UFSCar e florzinhas na USP. As duas universidades são lindas.

Teve palestra sobre polímeros, vidros, aços... sendo os dois primeiros com professores sensacionais, que me fizeram até gostar um pouco mais das respectivas áreas, porque o clima do congresso em si e a paixão com a qual os professores falavam tinham uma energia muito boa envolvida, e eu comecei a perceber que posso gostar de outras coisas que não sejam só metais, afinal, a ciência dos materiais é infinitamente ampla e cheia de oportunidades para a gente ficar preso a uma coisa só.

Eu participei de um minicurso voltado à área de gestão e foi bem interessante, aprendi muitas coisas que posso aplicar na Empresa Júnior no dia a dia. Estou conhecendo mais essa área de gestão e empreendedorismo e poder trazer para a EJEM um pouco do conhecimento adquirido no congresso foi muito legal.

Teve a visita técnica, que foi na Romi, uma empresa que tem duas áreas de atuação. A fabricação de máquinas-ferramenta, o que é muito louco, por que imaginem o tamanho de uma máquina para usinar peças de outra máquina? E tinha a parte de fundição, que foi muito legal de conhecer também. Eu já trabalhei numa empresa que tinha fundição mas nunca entrei no galpão porque era perigoso, mas é muito legal e lindo de ver. Qualquer pessoa fica deslumbrada com metal fundido incandescente a temperaturas acima de 1000°C, não é mesmo?

Visita na Romi.

E como não posso deixar de falar, teve as festas! Eu não imaginei que iria em quase todas e me divertiria tanto. Consegui me soltar e me surpreendi positivamente comigo mesma, o que foi ótimo.
As festas foram muitoooo boas, eu dancei bastante, me diverti bastante. E o pessoal era bem tranquilo e desencanado. As festas eram simples (e baratas!!) e com cerveja boa.

Eu conheci pessoas incríveis que passaram a semana toda comigo durante o congresso, acompanhando nas palestras e tudo o mais, que estavam no alojamento comigo e que se tornaram amigos que eu espero muito poder ver de novo.

Nas festas, e também durante intervalos de palestras e coffee breaks, eu conversava sempre com pessoas novas e trocava uma ideia ou aprendia alguma coisa nova. Foi um crescimento pessoal muito grande porque eu interagi muito e descobri que as pessoas podem ser mais legais e mais interativas do que a gente pensa. Porque quando estamos em um congresso, todo mundo com um objetivo em comum que é se divertir e aprender mais sobre a Engenharia de Materiais, a gente acaba perdendo a vergonha de simplesmente chegar perto de alguém desconhecido e dizer oi.

Pessoal do alojamento. SC + MG, não podia ter dado mais certo. Adorei conhecer vocês!

Enfim, teve muita coisa legal, eu me diverti muito, aprendi muito, e foi uma experiência inesquecível! Espero poder ter a oportunidade de ir no próximo, pertinho de casa, XXI CECEMM em Ponta Grossa!!

Apesar de um mês atrasado, está aí um pouquinho da minha experiência no CECEMM, e eu só não falo mais para poupar linha mesmo, mas resumindo foi sensacional e eu recomendo muitíssimo.

Até a próxima!

domingo, 3 de junho de 2018

Tchau, São Ludgero!

Oi, gente.

Faz 1 semana e 1 dia que estou de volta em Florianópolis, e hoje vim aqui falar um pouquinho sobre o meu último lar: a pequena e aconchegante cidade de São Ludgero.

Tudo começou no início de fevereiro, quando minha mãe me levou pra lá para fazer a minha mudança no sábado e eu começar meu estágio na segunda-feira. Estávamos um pouco receosas pois não sabíamos o que iríamos encontrar. Eu já havia pesquisado sobre a cidade e quando soube que tem 12 mil habitantes fiquei bastante chocada, afinal eu cresci em cidade grande e sabia que seria uma experiência bem diferente.

Atravessamos o portal de São Ludgero e aos poucos começamos a ver uns comércios, predinhos e casas, e tivemos uma surpresa boa, pois a cidade era muito mais do que a gente imaginava. Pode ser ignorância da minha parte, por eu não conhecer muitos lugares do interior, mas eu achei que se tratava de uma cidade mais rural, digamos assim. Não que eu esperasse ver cavalos andando em ruas de barro, é só que eu realmente não sabia o que esperar, e eu achei a cidade muito charmosinha e aconchegante logo que cheguei (às 23 horas, com um barzinho muito bacana - o Dalú - aberto e cheio de gente).

No domingo descobrimos que São Ludgero tinha muito a oferecer, com muitas lojinhas de roupas, várias sorveterias e farmácias. Por ser uma cidade pequena os horários de funcionamento me incomodavam bastante, pois tudo fecha cedo, mas é uma ótima cidade para se viver e muita gente que eu conheci lá não pensa em sair de jeito nenhum.

Portal de São Ludgero

Enfim, comecei meu estágio na Copobras na segunda-feira e durante a primeira semana eu e a outra estagiária da UFSC - a Helena - participamos da integração de novos colaboradores, e também fizemos um tour bem completo em cada setor e aprendemos um pouco do processo produtivo, que é o máximo.

A Copobras matriz, que é a de São Ludgero, possui 4 fábricas, então foi possível acompanhar o processo produtivo de todos os produtos que o Grupo Copobras fabrica, o que foi muito interessante de ver de pertinho.

Vou explicar rapidinho para não ficar cansativo. Primeiramente, o Grupo Copobras se divide em duas empresas: Incoplast e Copobras.

Incoplast fabrica embalagens flexíveis, ou seja, os pacotes de plástico de tudo que você come, como macarrão, biscoito, etc, mas o foco aqui em Santa Catarina é o pet food, ou seja, ração. É um processo complexo, cheio de tecnologia envolvida e bem legal de ver. Tem também a linha envelopes, que engloba desde aqueles pacotinhos zip lock pra guardar moedas, até envelopes grandes com diversos níveis de segurança, para carregar grandes quantias de dinheiro naqueles carros-fortes.

Copobras fabrica copos, pratos, potes para sobremesa, bandejas, entre outros, em plástico e em EPS (o famoso "isopor"), e a fabricação destes produtos é dividida nas outras três fábricas em São Ludgero. Então eu pude acompanhar a produção do que eles chamam de descartáveis, que são basicamente aqueles copinhos de plástico que a gente toma água por aí, mas é claro que tem os mais variados modelos, além de pratos, etc; e os produtos em EPS, como copos, potes e os mais variados tipos de bandejas, como aquelas onde a gente compra frango e também as que a gente usa pra levar marmita.

Planta do Grupo Copobras em São Ludgero (o galpão com o X não pertence à empresa)

Basicamente é isso. Os processos são muito legais e eu andava bastante pela fábrica, então sempre dava uma espiada nas máquinas e, mesmo depois de um ou dois meses de estágio, eu ainda ficava encantada com tudo.

Agora vamos falar das pessoas. Eu fiz amizades incríveis e me senti muito acolhida em SL. Os colaboradores das fábricas também eram sempre muito queridos e, dessa forma, senti que o meu trabalho também foi muito bem recebido e meu projeto de estágio foi implantado com sucesso.

Meus amigos da empresa com quem eu passava os horários de almoço eram sensacionais. A gente só falava merda e dava muita risada. Era a hora mais gostosa do dia, a gente se divertia muito e voltava mais leve pro segundo round de trabalho. Eu era muito zoada por ser de uma cidade longe, porque algumas gírias ou palavras deles eu não conhecia, então era muito engraçado. Aprendi que uma maneira mais fácil de dizer que estou indo "fazer a compra do mês" é apenas dizer que vou "fazer rancho", e que lá as pessoas não "morrem" de rir, elas "se afinam" de rir, e eu me afinei bastante com esse pessoal. Também comecei a enxergar "pombas" de outro jeito, mas isso eu vou deixar como uma piada interna mesmo.
Obrigada por tudo isso, lindos: Helena, Larissa, Susana e Mauri, e também as outras pessoas que de vez em quando sentavam com a gente e falavam umas besteiras.

Não posso deixar de citar o Lélio, um cara muito massa que me levou pra dar os melhores rolês. Foi com ele que conheci uma lugar muito lindo chamado Três Barras (não procurem no mapa porque vocês vão achar uma cidade no Paraná, e eu me refiro e uma comunidade nos arredores de SL), onde é possível ter uma vista de tirar o fôlego; comi horrores na Fluss Haus, um lugarzinho muuuuito fofo com um café colonial delicioso; andei de quadriciclo e comi bastante areia, e até dirigi um pouco e quase o matei do coração, mas foi sensacional (já to pronta pra dirigir moto, Lélio?); além de experimentar uma deliciosa tapioca e poder contar com ele quando precisei.

Fora da empresa tinha a Kermelin, a menina com quem eu morei num apartamento ótimo e pertinho de tudo, e cuja convivência foi muito boa. Eu vivia falando que na verdade eu dividia o apê com duas pessoas, já que o Wesley, namorado dela, vivia lá me atazanando, mas no fundo eu sei que ele tem um bom coração. Foram meses muito legais com a companhia quase diária dos dois, um casal divertido de conviver e que me acolheu com carinho, que me fez comer muita pizza e que me levou pra dar o rolê massa do último post, no Morro da Cruz. Falando nisso, eles também me apresentaram seus amigos, que estavam presentes nesses rolês e com quem inclusive fomos para a praia, em Laguna, e eu me diverti muito. Foi um prazer conhecer todos e foi muito bom poder participar um pouquinho da vida de vocês.

Enfim, já falei demais, mas como vocês podem perceber, minha experiência em São Ludgero foi maravilhosa. Conheci pessoas incríveis, lugares incríveis, a empresa também era sensacional, e eu posso dizer que fui feliz nessa cidade, que até meses atrás não sabia que existia, e agora vou levar pra sempre no coração.

Obrigada, São Ludgero. Até mais!

domingo, 22 de abril de 2018

Encantos do Sul: São Ludgero - Morro da Cruz

Oi, gente.

Nem contei sobre meu mais novo (até mês que vem) lar, a pequena cidade de São Ludgero.

Estou morando aqui desde fevereiro e até que tenho passeado um pouco. É uma cidade pequena, mas bem bonitinha e tem (quase) tudo que a gente precisa. Tem mercado, muitas lojinhas de roupas e sapatos (onde já gastei um pouco do meu salário hehe), e muitas e muitas sorveterias. A vida aqui é pacata, e apesar de ainda reclamar o tempo todo do fato de tudo fechar muito cedo, eu estou gostando da experiência.

Enfim, hoje eu vim falar um pouco dos meus rolês turísticos pela região. Acontece que São Ludgero se localiza numa região chamada Encantos do Sul, que é composta por 32 municípios do Sul de Santa Catarina, e é tudo bem pertinho e dá para fazer uns passeios muitos legais, bonitos e até mesmo radicais.

O meu primeiro passeio foi por aqui mesmo, não muito longe de casa. Fui com uns amigos para o Morro da Cruz. Nós fomos a pé desde o meu prédio, andamos, subimos e descemos morros, até que finalmente chegamos nos degraus que nos levam até a cruz. Isso tudo de madrugada, para que pudéssemos apreciar o nascer do sol lá de cima. No fim das contas acabamos chegando cedo demais.

Morro da Cruz às 4h da manhã

Após duas horas de conversas e piadinhas ruins da internet e uma intensa luta contra o sono, o céu começou a clarear, e aí toda a caminhada e todos os degraus começaram a valer ainda mais a pena, como vocês podem ver abaixo.

Morro da Cruz sobre as nuvens

Mas o momento mágico mesmo foi lá pelas 6h e alguma coisa, conforme o céu ia ficando cada vez mais e mais alaranjado e as fotos iam ficando mais e mais lindas. Foi até um pouco difícil de tirar foto no início, porque estou muito enferrujada, mas a paisagem ajudou bastante.

Melhor foto do rolê

To apaixonada por essa foto aí de cima. A vista é tudo isso mesmo. Lindona assim. Sem filtro.

Enfim, esse é o Morro da Cruz. Dá para subir de carro também, lá em cima tem um galpão para eventos e tudo. É um ponto turístico importante da região.

Dizem que dá pra ver várias cidades vizinhas e até a praia de Laguna, mas como estava muito cedo e com muitas nuvens não foi possível. Quem sabe eu ainda volto lá durante o dia, mas dessa vez de carro né.

Beijinhos e até mais!

domingo, 4 de março de 2018

Foo Fighters em Curitiba 02/03/2018

Oi, gente.

Hoje eu vim contar para vocês sobre COMO O SHOW DO FOO FIGHTERS FOI DO CARALHO!!

Eu decidi que eu precisava muito postar sobre isso no blog porque foi uma noite tão tão tão incrível que eu não quero esquecer nenhum detalhe, então vou deixar aqui registradinho.

Eu cheguei às 18h e pouco na Pedreira, e às 18h30 começou o show da banda de abertura. Nesse momento eu tava comendo minhas batatinhas, para tentar sobreviver em pé até meia-noite, e também me ambientando para tentar descobrir um lugar estratégico para assistir aos shows (spoiler: eu não consegui). Eu estava na pista comum e eu sou uma pessoa baixinha, então não foi fácil, mas valeu a pena.

Às 19h30 entrou o Queens of The Stone Age. Eu não conhecia a banda antes, então ouvi algumas músicas uns dias antes do show mas fui bem poser mesmo, só reconheci umas três que eles tocaram (No One Knows, Little Sister e Go With the Flow).

Enfim, o show foi bom, mas vou direto ao ponto que no caso é o Foo Fighters, a atração principal da noite!

Às 21h30 o Dave Grohl entrou correndo pelo palco e começou a noite com Run. Uma das melhores músicas do Concrete and Gold, vamos combinar né.

Dave Grohl sendo incrível com sua guitarra azul maravilhosa. Fonte: Gazeta do Povo

Eles tocaram umas três músicas direto antes do Dave Grohl dar um oi pro público. Ele foi extremamente carismático e bem engraçado durante todo o show, um verdadeiro mestre de cerimônias, como eu li por aí. Ele perguntou se queríamos uma noite de rock n' roll, sendo seguido por enormes gritos do público. Brincou várias vezes sobre tocar todas as músicas da banda, ou sobre tocar até mandarem parar, o que todos concordamos, porque obviamente isso não iria acontecer. E ele também deixou bem claro que eles não fazem "esses showzinhos de duas horas" (eu não lembro a frase exata em inglês, mas vocês pegaram a ideia).

Um dos pontos altos, na minha opinião, foi The Pretender, mas isso é óbvio porque é minha música favorita. Eu achava que ela já era maravilhosa, aí 1) eu ouvi ao vivo, 2) teve um solo incrível de bateria no meio e 3) a lua cheia estava sensacional logo acima do palco.

Depois teve The Sky is a Neighborhood, e com o céu maravilhoso que estava em Curitiba, foi um momento muito foda. Teve uma hora que o Dave Grohl falou pra olharmos o céu e depois pediu pra ver as estrelas (ele se referia às lanternas de celular), não lembro em qual música foi, mas eu olhei o céu e não era só a lua que estava incrível, o céu estava lindamente estrelado como há muito tempo eu não via. Foi um toque especial a um show que não precisava de mais nada para ser perfeito!

Em Breakout foi um dos melhores momentos pra mim, eu pulei como nunca e cantei feito uma louca (novidade), foi incrível. A melhor parte de ter cabelo longo é ir num verdadeiro show de rock e dar uma de Dave Grohl hahaha (to morrendo de dor no pescoço).

Depois de Breakout teve a apresentação da banda, com solos de guitarra e covers de alguns clássicos. E por último o baterista cantando Under Pressure, do Queen, com direito a Grohl assumindo a bateria.

Pensa num baterista foda. Fonte: Foo Fighters Brasil

A "primeira parte" do show foi incrivelmente encerrada com Best of You, com coro do público e cartazes escrito "oh" para acompanhar a música (eu não sei quem distribuiu e eu não consegui pegar um, mas foi bem legal).

A banda deixou o palco para fazer aquele suspense clássico, mas ninguém se mexeu porque todos sabíamos que eles iriam voltar. E depois de alguns minutos de coro de "Foo Fighters Foo Fighters" e mais alguns "ohhh ohhh" no ritmo de Best of You, o Grohl apareceu, lá do backstage, no telão perguntando se queríamos mais uma música. Foi incrível porque ele fazia apenas sinais e caretas e a comunicação dele com o público ainda assim era sensacional, além de muito engraçada. Concordamos em mais uma música aí ele perguntou "SÓ uma?", seguido de um imenso não. Atrás dele apareceu o Taylor Hawkins (baterista), sugerindo que tocassem mais duas músicas, e depois mais três, e o Grohl fazendo graça com cara de "não fode, cara".

Depois de muitos gritos pedindo a volta da banda, os meninos voltaram para fechar a noite com chave de ouro. Dave Grohl disse que nunca ouviu tantos gritos de "Foo Fighters" como no Brasil.

Antes da última (e uma das mais esperadas) música, Grohl falou que nunca veio para Curitiba, que gostou e que ao invés de dizer goodbye, poderia dizer see you soon, ou poderia dizer... e aí ele começou Everlong, uma das minhas favoritas, a música que eu esperei o show inteiro, e que eu sabia que não ia me decepcionar.

Uma coisa legal também foi o Dave Grohl brincando e chamando o público de motherfuckers diversas vezes, e depois deixando claro que ele só chama assim as pessoas que ele gosta. Como eu li nesta reportagem, de fato foi um show em que a banda fez o público se sentir valorizado. Teve muita interação, piadas, caretas, gritos, e a sintonia do público cantando junto também foi incrível. Eu estou ficando sem palavras, gente, porque já usei incrível, maravilhoso, sensacional, foda, mas é que foi um tesão mesmo! (Nada como se expressar de uma forma bem curitibana)

Depois disso tudo, a pergunta que fica é If everything could ever feel this real forever, if anything could ever be this good again.

THANK YOU, MOTHERFUCKERS!

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

We Made These Memories For Ourselves

This is just me thinking out loud about how I can't listen to Ed Sheeran anymore. Because everytime I do I remember you.

I remember that two years ago I found a love for me, and I've never dive so deep into something. I remember that I used to see my future in your eyes. And we used to love dancing in the dark, or just walking on the park listening to our favorite songs. And one of them say that "people fall in love in misterious ways" and we always disagreed, because since the beginning our love was so simple.

I remember that our relationship used to be the "relationship goals", and we never tried so hard to achieve that status, we were just us and that's what made us awesome! Because together we were everyday discovering something brand new.

I remember that the shape of you fits perfectly in mine, cause all that you are is all that I'll ever need. We were so perfect together that I realized your love was handmade for somebody like me

With you I learnt that loving can hurt sometimes but it also can heal, and it's the only thing that makes us feel alive.


We fought against all odds, but yet we lost the battle. All I know is that we were so in love...


Afterall, that's the story of how I fell in love with an English American man. All I can say now is that I miss the way you make me feel and I'll be loving you 'til we're seventy.




So you can keep me inside the pocket of your ripped jeans...